sábado, 8 de dezembro de 2007

Escritores preferidos

António Lobo Antunes
Aos 65 anos e após 22 obras publicadas, ele é o nosso eterno Nobel adiado. Todos os grandes prémios já são seus: Camões, União Latina, Jerusalém. Psiquiatra de formação, tornou-se escritor por empurrão de Daniel Sampaio, em 1979, com ‘Memória de Elefante’, a primeira de muitas obras, da chancela da D. Quixote, onde acerta contas com os anos da Guerra Colonial (1970-1973).
José Rodrigues dos Santos
Nasceu em Moçambique há 42 anos e é jornalista desde 1981. Com créditos firmados na área, mantém-se no activo na RTP e na Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona. Como escritor, publicou até à data quatro ensaios e cinco romances. A estreia deu-se com ‘A Ilha das Trevas’ (2002), este ano reeditado pela Gradiva, sua actual editora. Desde então, quando edita, 100 mil vendas são o alvo!
Margarida Rebelo Pinto
Margarida Rebelo Pinto licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Clássica de Lisboa e abraçou o jornalismo até que, em 1999, descobriu a galinha dos ovos de ouro ao escrever e ser premiada por ‘Sei Lá’. Seguiram-se seis romances, quatro livros de crónicas, um livro para crianças, uma biografia...
José Luís Peixoto
Natural de Galveias, onde nasceu há 33 anos e foi crescendo entre gente de “idade maior”, a quem carinhosamente chama os seus velhos, foi sobre eles que escreveu em ‘Cal’, o seu oitavo livro, onde cruza géneros diversos, sob o selo da Bertrand. José Luís Peixoto é, juntamente com Gonçalo M. Tavares, o rosto da nova geração de autores desde que, em 2000, teve estreia premiada com ‘Morreste-me’.
José Saramago
O Nobel de Literatura de 1998 nasceu há 84 anos na Azinhaga do Ribatejo mas antes dos três anos já estava em Lisboa, cidade que só trocou por uma ilha, Lanzarote. Foi serralheiro e jornalista e muitas coisas. Em 1975 passou a viver da escrita editada pela Caminho. O primeiro prémio chegou em 1979 e, com ele, estava dado o primeiro passo para Estocolmo. ‘Mente sã em corpo frágil’, último novo livro.
Miguel Sousa Tavares
Filho de uma poetisa e de um advogado (Sophia de Mello Breyner Andresen e Francisco Sousa Tavares), começou pela advocacia que trocou pelo jornalismo que trocou pela literatura... Escreveu sobre crónicas e reportagens, contos e viagens mas foi ao primeiro romance que o fenómeno se deu e ‘Equador’ (2003) vendeu já 300 mil exemplares.
(Texto escrito retirado do jornal "Correio da Manhã")

1 comentário:

Unknown disse...

Gostei do que li e vou regressar para te ler.

Encontrei-te no blog da FOLHETOS EDIÇÕES.

Constato que tratas de um leque variado da Literatura e gostei.

Boas Festas e um feliz novo ano de 2008.

Bjnhds

ZezinhoMota