sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pensamento

"Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos."
(Antoine de Saint-Exupéry)

L'essentiel est invisible par les yeux...

Le Petit Prince est d'une actualité incroyable de par son message de renouvellement des sentiments d'amour, d'amitié et de solidarité. Bien que nous ne soyons pas en guerre, notre société est, sans contestation, complètement envahie par la corruption et l'égoisme de chacun. Le Petit Prince donne, symboliquement, l'idée que pour s'en sortir, il faut faire attention aux autres et surtout aux enfants parce qu'ils seront la société de demain. Il ne faut pas que nous nous laissions envahir par tous ces maux qui ont envahi notre société parce que nous n'avons pas su nous en débarraser à temps (les baobabs nous donnent le message). Il faut que, tout comme le Pilote, nous prenions le temps de nous intéresser, de nous occuper pour qu'être société se régérére. En conclusion, quoi que nous fassions, nous ne devons jamais oublier qu' "on ne voit bien avec le coeur; l'essentiel est invisible par les yeux."

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Estado de espírito

"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
(Fernando Pessoa)

domingo, 4 de novembro de 2007

"Maddie 129"

Maddie 129, da autoria dos jornalistas Hernâni Carvalho e Luís Maia, é o primeiro livro sobre o desaparecimento da menina inglesa de 4 anos, Madeleine McCann. As 208 páginas do livro permitem-nos relembrar todos os acontecimentos vividos desde o dia 3 de Maio até à manhã do dia 9 de Setembro, data da partida dos pais, Gerry e Kate, e dos irmãos, Sean e Amelie, da pequena Maddie. Contradições, dúvidas, incongruências e muitas perguntas sem respostas são os ingredientes deste registo. É o resultado de um forte trabalho de investigação dos dois jornalistas, que procuraram sempre desmistificar os mistérios, através do contacto com fontes possíveis, incluindo a Polícia Judiciária. Certamente, um livro para reavivar a memória dos Portugueses e para inquietar a mente da família McCann... Don´t you forget about Madeleine!

sábado, 3 de novembro de 2007

"Rio das Flores"

O novo romance de Miguel Sousa Tavares conta-nos a história de uma família latifundiária alentejana, durante 30 anos. Alentejo, Espanha e Portugal constituem o cenário desta narrativa. Para dar veracidade ao seu discurso, o autor passou mais de um ano a documentar-se sobre factos históricos daquelas três décadas do século XX, entre 1915 e 1945. Esperemos que seja mais um sucesso deste escritor, que nos cativa com o seu estilo simples e muito próprio...

A Natureza de Sophia

É evidente a relação privilegiada que Sophia de Mello Breyner Andresen estabelece com a Natureza. É nos quatro elementos primordiais – terra, água, ar, fogo– que a escritora procura a relação pura e justa do ser humano com a vida e com os outros. A Natureza adquire diferentes significados e simbologias, consoante o contexto em que se insere. Certo é que pode surgir associada à ideia de beleza poética, ao enigmático e ao misterioso, ao reencontro do eu na solidão, à comunhão com o que há de mais puro e primitivo, à verdade antiga das coisas, à dimensão ontológica da filosofia existencialista de Heidegger. Neste sentido, a sua obra é marcada por uma certa comunhão com os elementos da Natureza – o vento, o luar, as árvores, os pássaros, a noite -, sendo o mar (as conchas, os búzios, os polvos, a espuma, a areia) um cenário primordial, que surge dotado de significados potenciais. O mar pode simbolizar a beleza e a serenidade, a expressão do eu, a purificação, a vida e a morte. As suas profundezas, onde se ocultam monstros misteriosos, são também as profundezas do subconsciente, onde se escondem os segredos e as forças mais íntimas da alma. É na praia que Sophia pode observar o mar, e onde encontra os seus símbolos mais autênticos e a sua respiração vital. O mar é o símbolo da vida e da morte. As águas em movimento mostram a dinâmica da vida e é no espaço aquático que se escondem os segredos mais profundos do ser e do mundo. A água é a alegoria da nossa existência. É o princípio de todas as coisas. Tudo vem do mar e a ele regressa. Consideramos, então, que a praia é o lugar de percurso, de partida, de reencontro, de renovação, de contemplação, de eternidade, de libertação e de esperança de regresso do post mortem, para recuperar as coisas não vividas e torná-las em experiências saboreadas:
“Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar”
Como manifestação negativa da Natureza, Sophia aponta a cidade, lugar de escravidão, de incerteza, de medo e de injustiça. Para esta escritora, é a união com os elementos naturais que levará à criação de um mundo melhor e mais justo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Imperfeição do Amor

"Ninguém pense encontrar a perfeição no amor, porque o amor se é amor não é perfeito..."
(Joaquim Mestre)